quarta-feira, 19 de março de 2014
quinta-feira, 6 de março de 2014
coleção de pequenas coisas enormes
tu coleciona pequenos rasgos de beleza os morde da vida como um vampiro sem dente não os machuca e os coloca no bolso “é se deslumbrando que se move, que se acorda”, diz segue com passos leves, morde: o nascimento da cria dos seus coelhos, o choro na peça “o auto” do irmão, a festa no carnaval no meio dos destroços da perimetral, o filme do jonas mekas, o beijo de despedida no cara certo antes de encontrar o cara errado, o sonho com a casa de teresópolis e mais sessenta e oito rasgos “é se deslumbrando que se move, que se acorda.” hoje começo a minha coleção, mordo tu.
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