Quatro olhos se fitam, com certezas
Até que dois sorrisos quase simultâneos se formam, entrelaçam e esbarram.
Tão congelados que ardem de verão,
os olhos contraditórios já não podem se enxergar
Quatro olhos se fitam sérios
Até que duas gotas quase simultâneas se formam, de outono escorrem e, de raiva, molham o chão
Tão congelados que ardem no inverno,
Os olhos contraditórios já não podem se enxergar
Quatro olhos se lembram, distantes
Congelados, ainda ardem com a memória
Até que dois sorrisos quase simultâneos se formam, crescem e somem e morrem
Os olhos contraditórios já não mais se verão
Os quatro olhos agora, de primavera, são oito, outros, novos quartetos
Há 2 anos
Tá muito bão, esquece essa indecisão.
ResponderExcluirSinto orgulho de ter visto e até participado um pouquinho na criação dessa maravilha.
ResponderExcluirMuito bom!
ResponderExcluirverdade, participação de Arthur Rivelo. consegnato presente!
ResponderExcluirja tinha visto em Búzios e gostado!muito bom!
ResponderExcluir"Os quatro olhos agora, de primavera, são oito, outros, novos quartetos"
ResponderExcluirUhum.
Maravilhoso,como tudo que vc faz...vale comentário de mãe???
ResponderExcluirGostei muito desse poema, dá pra imaginar tanta coisa dele! Depois quero te contar o que eu imaginei! Beijos!
ResponderExcluirExcelente texto, muito bom seu blog! =)
ResponderExcluirhttp://absortonospensamentos.blogspot.com/
se quiser compartilhar idéias..