quarta-feira, 13 de junho de 2012
Meus ratos
Tenho ratos que dormem em meu quarto.
Eles querem subir em minha cama.
Tenho ratos soltos criança e cinzas medo.
Eles querem morder e arrancar minha boca.
Se consigo correr e fugir de casa,
os ratos me seguem para fora de casa.
Os ratos atravessam ruas comigo e tropeçam em meus pés.
Tenho ratos feios pavor e sujos sangue.
“Os ratos não sabem morrer na calçada.”
Tenho ratos e tenho meus amigos.
Eu não, mas esses são capazes de, aos berros, espantar aqueles.
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