quarta-feira, 13 de julho de 2016
post tenebras lux
na luz silenciosa do primeiro plano na tela, a revolução pela serenidade a cena: cuidadosamente, uma faca corta o pão um martelo quebra uma lâmpada dentro de um pano uma mão coloca a lâmpada quebrada dentro do pão recheado post tenebras lux: depois das trevas, luz e o demônio do meio dia chega, com seu parodoxo: o tédio acompanhado de um intenso sentimento de existir primeiro uma sensação de aprisionamento, seguido de uma fuga através da imaginação e, por fim, de uma grande excitação dá pra ouvir o mal-estar sh, ouve o mal-estar boom só o cinema cura sai comigo? já decorei todas as estações do metrô onde a gente encontra? salto na uruguai - mas não é o país, é a rua - não tem nenhum cinema na tijuca, só no shopping volto pro metrô uruguai, saens pena, são francisco xavier, afonso pena, estácio, praça onze, central, presidente vargas salto, caminho e não tem nada mais triste do que uma obra não acabada (talvez um jovem de direita) volto: uruguaiana, carioca, cinelândia salto e entro no cinema é preciso ensinar o demônio do meio dia (e o jovem) que na sala do odeon não importa se é meio-dia e que num filme o pão também pode cortar a faca.
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não tem nada mais triste que um jovem inacabado
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